quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Do que estamos constantemente fugindo?

The Maybe, 1995, Installation at the Serpentine Gallery, London, a collaboration between Cornelia Parker and Tilda Swinton [influência_ambientação cênica]

"Vocês ficam pasmos. Vocês procuram a costumeira formalidade lógica que acham ver na vida. Mas não encontram. Por que não?"

Manifesto Oberiu


Nós, da Companhia Transitória em parceria com o Teatro de Breque, estamos muito felizes: a montagem do espetáculo “Elizaveta Bam”, do autor russo Daniil Charms foi contemplada pelo Fundo Municipal de Cultura de Curitiba para entrar em cartaz no Teatro Novelas Curitibanas em 2010, com direção de Nadja Naira.

O texto, precursor do teatro do absurdo, trata de uma mulher (Elizaveta Bam) acusada de ter assassinado o homem que está vindo prendê-la. Em meio ao caos, um conceito: a fuga. Embora escrito em 1927, o texto de Charms dialoga com a sociedade contemporânea.

Vivemos numa sociedade na qual temos que encarar um turbilhão de informações que nos são apresentadas diariamente. Com isso, fugir torna-se um hábito cotidiano e banal, quando não histérico. Do que se está constantemente fugindo?

A parceria da Transitória com o Breque tem se mostrado promissora. Este ano produzimos o “Coletivo de Pequenos Conteúdos” no Festival de Curitiba e também no Teatro da Praça em Araucária neste final de semana (veja postagem abaixo!). Além disso, ambas as companhias têm presença confirmada no Fenata (Festival Nacional de Teatro de Ponta Grossa) em novembro.

"Fazer escolhas, tomar decisões ou estar submetido a riscos implica em um movimento que pode ser tanto em direção ao que se almeja quanto na direção oposta ao indesejado, é quando se configura a fuga."


Jean Prouvé, jib wall light [influência_iluminação]

Um comentário:

Regina disse...

está lindo o blog amores,

e parabéns pela conquista.

sucesso a todos vocês!